segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Mulher diz ter sido deixada em Joinville por motorista da Saúde

O que era para ser uma viagem rápida a Joinville para a realização de um exame, acabou se transformando em um grande transtorno a uma paciente do Centro de Atenção Pscicossocial (CAPS) em São Francisco do Sul. A vendedora Soraia Furtado, 45 anos, reclama que foi deixada na última terça (17) no Hospital Regional por um motorista da Secretaria Municipal de Saúde e só conseguiu retornar para casa no início da noite, de ônibus. “Ninguém procurou saber onde eu estava. E se tivesse acontecido alguma coisa?”, pergunta a paciente do CAPS, que sofre de transtorno bipolar e síndrome do pânico. 



Por volta das 5h30 ela e outras sete pessoas saíram de São Francisco numa Kombi da Secretaria com destino a Joinville. Ao deixar Soraia no hospital, o motorista do veículo, segundo a paciente, gravou o número do celular que portava no telefone dela para que fosse avisado assim que a mulher recebesse o atendimento. “Ele anotou ‘JMM’. Não tinha como eu adivinhar que era o número do motorista”, diz Soraia, que é natural do Guarujá (SP) e há dez meses mora em São Francisco. 


A Secretária Municipal de Saúde, Nadirinez Bolognini, contesta a paciente do CAPS, onde recebem tratamento pessoas com doenças mentais. Segundo Nadirinez, depois de procurar Soraia no Hospital Regional e esperar durante novena minutos, o motorista retornou a São Francisco “em respeito aos demais pacientes”. “O motorista cumpriu o prometido, retornou ao hospital, onde procurou por Soraia, inclusive com a ajuda da atendente, que fez anúncios através do sistema de som”, justifica Nadirinez. 


Depois de perambular pela cidade “chorando” – conta Soraia, que além de estar sem dinheiro não conhecia Joinville –, ela manteve contato com uma prima em São Francisco, que orientou conhecidos em Joinville a procurar pela paciente do CAPS. Com dinheiro emprestado para a passagem de ônibus, ela conseguiu retornar a São Francisco.   


Um dia depois do episódio, na quarta, Soraia relatou a situação pessoalmente à Secretária. Nadirinez diz ter advertido o motorista, apesar de, segundo ela, ter ouvido outros pacientes que estavam no veículo na terça-feira e constatar que “não houve responsabilidade do profissional”.

5 comentários:

  1. Não adiata tampar o sol com a peneira , o que dizer dos pacientes que ficam horas a espera de atendimento no pronto socorro e quando vão pegar remédios na farmácia ela já fechou. A saúde em sfs vai mal.

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  2. Se houvesse um pouco mais de respeito aos pacientes , poderia-se ter esperado mais alguns minutos.Isso que ocorreu é muito ruim.

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  3. Se a Secretária de Saúde advertiu o motorista é pq ele teve responsabilidade no episódio. E o chefe dos motoristas o que disse ?

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  4. Ontem cheguei ao Pronto Socorro as 14:30 horas com minha filha de 3 anos que estava com febre por causa de uma possível infecção na garganta .Sei que tinham dois médicos atendendo , resumindo quando ví a farmácia fechando, as sete da noite , também fui para minha casa e fiqui sem consultar minha filha.

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  5. Se os médicos podem ficar de plantão, pq a farmácia tem que fechar as 19:00h????; não dá para colocarem outro turno pra "trabalhar" das 19:00 as 12:00h???; isso é a Saúde que o belíssimo governo prometeu ao povo, alias acho que já esqueceram que quem colocou eles lá foi o POVO!

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