quarta-feira, 31 de março de 2010

Tão di olho no sinhô!

A presença de dois caminhões se revezando na retirada de barro próximo à casa do prefeito Zera causou falatório na cidade nesta quarta-feira. A tese era de que máquinas e veículos da Prefeitura estariam sendo usados para fins particulares. É que ocorreu um delizamento no morro que fica atrás da casa do "ômi". Teve até gente fotografando o vai e vem dos caminhões. Que eram de uma empresa particular, segundo o secretário de Obras, José Eduardo Henning Neto.


Explicação
Pelo menos três servidores do Departamento Municipal de Trânsito (Demtran) e um da secretaria de Agricultura foram vistos no local durante a manhã, enquanto tudo acontecia, na rua Manoel Lourenço de Andrade, no Centro Histórico. "A Defesa Civil interditou o local. Foi uma emergência. A secretaria de Obras pediu para a gente controlar o trânsito", afirmou ao Blog* no início da tarde o gerente administrativo do Demtran, Gilberto de Moura. Gilberto lembra que o mesmo procedimento seria adotado independente de o problema ter ocorrido na casa de uma autoridade. Mas reconhece que no caso de um prefeito..., um vereador, tudo desperta mais suposições.

O Blog do Sared avalia mudar o nome para Blog Insano. Assim foi como Zera se referiu a este espaço em seu programa de rádio hoje de manhã. Aquele em que, para falar, sempre pede permissão ao âncora Nei Boto Guimarães. Por outro lado, o padre Edson, pároco da Paróquia Nossa Senhora da Graça, disse no programa de rádio que ainda deixam este jornalista "desplomado" apresentar que é leitor assíduo de toda essa insanidade. Embora ateu, entre o eleogio de Deus e o do Diabo, para usar uma metáfora, o blogueiro ainda fica com o primeiro.

Tá na conta



Atualizada em 1º/4, às 0h15


A Câmara de Vereadores aprovou ontem R$ 800 mil para a realização da Festilha. Em 2009 foram R$ 680 mil. O projeto de lei - de abertura de crédito suplementar - apresentado por Zera na verdade era de R$ 1,1 milhão, segundo a Mesa Diretora. A "sobra" (os R$ 300 mil) é para o Natal.


Não foi

Pouco antes do início da sessão desta terça (31) o diretor presidente do Samae, Fernando Ledoux, enviou ofício à Câmara avisando que não poderia estar presente. Ele tinha sido convocado para falar sobre os trabalhos do órgão que dirige. 

Acidente no Linguado



Atualizada 31/3, 16h04


Um acidente de trânsito na região do Linguado deixou duas pessoas feridas no final da manhã de hoje. O advogado Ricardo Otávio da Silveira Brunato (47) e Luciana Dominoni Doria (32) viajavam de São Francisco do Sul para Joinville quando o Megane, com placas daqui, saiu da pista, bateu contra um poste e capotou. 


Segundo os bombeiros de São Francisco, Ricardo foi levado de ambulância para o hospital da Unimed, em Joinville. Luciana, que está grávida, foi levada pelo helicóptero da PM. As duas vítimas apresentavam dores e ferimentos pelo corpo, segundo o socorrista dos bombeiros Eduardo. 


O policial rodoviário federal Saraiva diz que a pista molhada pode ter sido determinante para que o acidente ocorresse. O carro ficou muito danificado.




Estado das vítimas


Luciana foi liberada e o bebê está bem. Ricardo está em observação neurológica porque bateu a cabeça durante o capotamento. As informações são da enfermeira Fátima Dolores, do pronto atendimento do Hospital da Unimed.


terça-feira, 30 de março de 2010

Inovação

No último dia 15 o prefeito Luiz Zera assinou decreto autorizando a exploração de espaços publicitários em placas situadas nas vias e logradouros públicos da cidade. Como as que tem em Joinville, por exemplo, anunciando, na rua João Colin (só seria "doutor" se tivesse feito doutorado!), que para chegar ao Hospital da Unimed tem que virar à direita. Para estampar a marca, a empresa terá que participar de licitação, diz o decreto. (O Blog do Sared vai tentar, literalmente, emplacar uma dessas!)

Festilha: cocada, craque e internet

Por Emerson Souza Gomes*


- Eu também arranho o meu violãozinho...


Tá certo, entre quatro paredes, para tirar o estresse do trabalho. Nada melhor que cultivar um bom hábito e hobby é um bom hábito que esqueceu de ganhar dinheiro. Mas a vida não é só ganhar dinheiro - a despeito de que também o seja. Há outra coisa importante: Três chopes com dois amigos.


Três chopes - me refiro - um atrás do outro para cada um dos amigos - a conta no mínimo é de nove chopes ou três cervejas. Porque sentar em uma mesa de bar e tomar um chope e ir embora é coisa da namorada que não pediu um suco de acerola. Dois amigos são essenciais. Um, porque amigo é algo chato (então te que ser dois), mas um chato qualificado. Li em algum lugar: “- Eles são os chatos adoráveis”. Os amigos integram o rol das pessoas desinteressantes que nos interessam. São aquelas pessoas que gostam de pensar e de falar as mesmas coisas que você gosta, muito embora a sua opinião seja diametralmente contrária. E nisto, o melhor lugar para se discutir opinião diametralmente contrária é numa mesa de bar, com nove chopes e dois amigos. Isto para os homens. Para as mulheres, talvez possa ser o cabeleireiro ou a fuga em bando para banheiro (do barzinho! E nós ainda falamos que elas demoram por lá!).


Mas estava falando de violão e aqui na Ilha, vira uma esquina, e tá lá o moleque abraçado com o pinho ou com a guitarra. Antes da internet não se tinha muita opção em uma cidade pequena. Cidade pequena não tem em regra shopping center. Para a guriada tem escola, futebol, o posto de gasolina, a saída do final de semana para “pegá as guria” e o violão que se toca para os amigos ou que o amigo toca para os amigos. Em São Chico pelo menos era assim. Isto, talvez, tenha mudado com a internet. As opções aumentaram: Agora tem chate, Orkut, MSN, twiter, site de putaria à vontade e as notícias do big brother. Você pode pensar que eu sou um nostálgico, reacionário à internet, mas não sou. Eu também uso a internet (mais no trabalho e menos no resto até porque arranho o meu violãozinho).


Ia me esquecendo: Cidade pequena tem uma opção que sempre foi e será muito prestigiada. As festividades da cidade. Lá dos rincões da adolescência, quando eu ainda estava na Ilha, eu lembro da “festa da cocada”. Tá ligado, quarentão (ou pós-balzaca)! A festa da igreja, da Nossa Senhora da Graça. Aquela coisa bem de interior mesmo, onde o povão se misturava no meio das barracas do Paraguai e se escutava Paralamas do Sucesso no auto-falante da casa paroquial (em meio às pilhas de cocada das barraquinhas). Nem quero falar muito disto, porque (aí, sim) é uma puta reminiscência nostálgica. Mas de tudo que não vou falar, mas que você lembra muito bem (baladinha do Cruzeiro, Modern Talking no Vitória, e mesmo o x-salada do Dude) é certo que uma festividade local sempre será uma opção e a Festilha apareceu cabendo como uma luva.


No meio das festas catarinenses, Oktober, Marejada, Festa do Pinhão (eu não vou ficar aqui enumerando porque catarina gosta de festa), a Festilha em São Chico, na minha apreciação, é uma “festa da cocada” onde a única diferença para o povão é que “turista vem” e não estou aqui querendo minimizar a importância da festa. Honestamente: De forma alguma!


Cultivar as tradições é dar valor não só à história, à cultura, aos costumes, à culinária, à dança, mas, sobretudo, é dar valor ao povo. Isto, POVO, com letras maiúsculas e com grifos nosso. É um momento de celebração, de memória (muito embora o povo seja meio desmemoriado). É um momento de “festa da cocada” onde as pessoas saem à rua em um dia especial (e aguardam este dia especial - pode ter certeza que aguardam) passeiam com a família, encontram os amigos, namoraram, trocam de namorada, nem que seja a do turista (isto se resolve depois da festa). É um randevu organizado: O povo quer é ser feliz! E isto, para que eu não seja mal compreendido, é um débito público.


Festejar tradições, raízes, ter um “dia especial” onde o município congrega a sua população ao redor de uma “data especial” e busca com isto o “lazer”, é um direito a ser proporcionado pelo poder público. Como me referi, a vida não é só ganhar dinheiro (trabalho) é também comemorar o fruto do trabalho e o fruto do trabalho constrói a história! Disto tudo, então, sou a favor da Festilha, sim! Tem que ter Festilha. Tem que ter cocada e de preferência que o turista venha comprar a cocada, mas não pode, para isto (importantíssimo): Tirar o foco da cocada!


Agora, falando da cocada mesmo em si, todo mundo tem cocada. A globalização tem; tem a cocada mandarim; a do Obama; a da Gisele - que deve ser muito saborosa; ...até Nossa Senhora tinha cocada da boa por aqui... Então, qual é a cocada agora? Quero falar de uma cocada que tive conhecimento que não vai ter na Festilha. Do fato de que em São Francisco do Sul - soube disto numa conversa com dois amigos no primeiro chope - há em torno de 40 bandas de música. Moleques com 15, 16, 17, 18, 19 anos.... que tocam durante o ano todo no fundo do quintal da mãe do amigo, na hora em que não estão metidos na internet, e que não vão ter espaço para tocar na Festilha:



Falta um palco arternativo!


Isto, pelo fato de que, como falei, vira-se uma esquina e tá lá o garoto com o seu violão (e este garoto está naquela esquina com o seu violão há décadas). Soube, inclusive, que há uma associação de músicos e que está associação não vai ter espaço na festa. Taí o absurdo! Qual é o pai que não quer ver o seu filho tocando na Festilha? O amigo? A galerinha? Todo mundo quer ver, inclusive, o turista. Eu não estou incluindo, neste grande grupo, os pagodeiros, o pessoal da seresta, do samba... É de fato algo revoltante saber que os jovens só vão ter espaço na festa para bater palmas para a cocada do Paralamas do Sucesso! (Nada contra, até gosto):


"Mas, tudo bem, menos mal, os Paralamas saíram do alto-falante da casa paroquial” (e segue o “rap”). Vai ter Paralamas do Sucesso!


Bom, por último, a matemática da política:


Um governo dura quatro anos, podendo virar oito, e com sucessão, no mínimo doze. Some-se à idade de uma criança de 10 anos e teremos 22 anos, que é tempo bastante para um moleque de 10 anos, pensar em usar a primeira vez - por 12 anos - o craque. O garoto do violão da esquina, talvez pense 360 dias em tocar 40 minutos na Festilha, então: COLOCA ELE NO PALCO!


Era isto ou não, como diria Platão!
 
 
* Emerson é advogado

segunda-feira, 29 de março de 2010

Sessão de terça

Dez projetos de lei estão na pauta de votação da Câmara nesta terça-feira (30). A exemplo da semana passada, quando a secretária de Saúde esteve no Legislativo para detalhar o andamento das obras do novo hospital, amanhã é a vez do diretor presidente do Samae, Fernando Ledoux, ser sabatinado. Também convocado por meio de um pedido do presidente Vilson Reichert, Fernando deverá ser perguntado sobre o porquê da instalação - pela empresa Conasa - de um equipamento de cerca de R$ 200 mil, segundo Reichert, para dar uma força no abastecimento de água durante a última temporada de verão. Alguns vereadores, inclusive o presidente da Câmara, desconfia que empresa esteja se “acomodando” antecipadamente num espaço que poderá vir a ser seu assim que o Samae abrir as portas para investimentos privados.




O que será votado nesta terça

- projeto de lei nº 36/2010: inclui a modalidade de aplicação de despesa ao orçamento vigente e autoriza a abertura de crédito especial (única discussão e votação);

- projeto de lei nº 42/2010: altera a lei nº 754/2009, que dispõe sobre o Plano Plurianual do município para o quadriênio 2010/2013 (única discussão e votação);
 - projeto de lei nº 34/2010: altera a lei nº 754/2009 que dispõe sobre o Plano Plurianual para o ´quadriênio 2010/2013 (única discussão e votação);


- projeto de lei nº 35/2010: altera a lei nº 827/2009, que dispõe sobre as Diretrizes Orçamentárias do exercício 2010 (única discussão e votação);
 - projeto de lei nº 43/2010: altera a lei nº 827/2009, que dispõe sobre as Diretrizes Orçamentárias do exercício 2010 (única discussão e votação);
 - projeto de lei nº 44/2010: autoriza o poder Executivo abrir crédito adicional suplementar (única discussão e votação);


- projeto de lei nº 05/2010: denomina Dosolina Franchini da Rocha a primeira lateral à direita da rodovia Duque de Caxias (SC-301), após a servidão Pedro Alexandre da Costa, sentido Centro/balneários (segunda discussão e votação);

- projeto de lei nº 04/2010: denomina Francisco Carvalho a rua “I” do loteamento Jardim Residencial Gaivota, no balneário de Ubatuba (segunda discussão e votação);
 - projeto de lei nº 03/2010: denomina Amario Estevão Coelho a rua sem saída, primeira lateral à esquerda da rodovia Duque de Caxias (SC-301), sentido Centro/balneários, após a rua Benvindo Alves da Silva (segunda discussão e votação);



- projeto de lei nº 06/2010: denomina Augusto Rocha da Silva a primeira lateral à esquerda da rodovia Duque de Caxias (SC-301), após a servidão Pedro Alexandre da Costa, sentido Centro/balneários (segunda discussão e votação).

Chove chuva...

A chuva que atingiu São Francisco no final de semana provocou alagamentos, quedas de árvores e de barreiras. Os bairros mais atingidos foram Paulas, Acaraí e Miranda, segundo o socorrista Carlos Eduardo Maia, do Corpo de Bombeiros Voluntários. Ainda segundo ele, um muro chegou a cair sobre uma casa no bairro Acaraí. Ninguém se feriu.
 De acordo com a defesa civil da cidade, a Prefeitura está terminando o levantamento dos estragos. Jair Patruni, coordenador do órgão, afirma que o município já está buscando recursos para minimizar os prejuízos.

A defesa civil de São Francisco do Sul não tem um telefone específico para receber chamadas no caso de temporais ou outros problemas causados por fenômenos naturais. Por isso, segundo Patruni, o telefone 193, dos bombeiros, deve ser o primeiro para onde a população deve ligar. “O trabalho da defesa civil é articular o trabalho das secretarias, dos órgãos de segurança e até de entidades de classe para ajudar as pessoas”, explica.

Nesta manhã, o prefeito Luiz Zera voltou a afirmar, no programa de rádio do Executivo, que a aprovação do (rejeitado) projeto da macrodrenagem pela Câmara era fundamental para solucionar o problema dos alagamentos em São Francisco do Sul.

Moradora da travessa Keller, Maria da Graça Oliveira conta que perdeu boa parte dos móveis que havia comprado. “Até minhoca, barata, piolho de cobra vieram com a água e entraram na minha casa.” Na opinião dela, a limpeza regular da tubulação, que estaria entupida, já evitaria os repetidos alagamentos.

domingo, 28 de março de 2010

Diárias

A Câmara gastou R$ 181,9 mil em diárias com os nove vereadores em 2009. O valor não inclui o que foi pago a assessores, diretores e funcionários do Legislativo. Os destinos de cada vereador não foram especificados, conforme o Blog havia solicitado. “Os vereadores viajaram durante o ano de 2009 para tratar de assuntos de interesse do município”, informou a Câmara, por meio de ofício. As diárias teriam custeado, segundo o documento, viagens às capitais estadual e federal, e a participação dos vereadores em cursos e congressos em Curitiba e Florianópolis. 


Quanto recebeu cada vereador

Clóvis Matias de Souza (PSDB) = R$ 23.310,00

Ismael dos Santos (PSC) = 28.310,00

João do Gás (PMDB) = R$ 17.450,00

Jorge Macedo (PMDB) = R$ 18.550,00

Dr. Paulo (PPS) = R$ 4.320,00

Rui Sérgio dos Santos (PSC) = R$ 25.550,00

Dodô (PSB) = R$ 16.200,00

Jackson Portella (PMDB) = R$ 23.000,00

Vilson Reichert (PPS) = R$ 25.300,00



Como ocorre o pagamento

As regras que determinam o pagamento de diárias estão numa resolução interna publicada em 2002. Por ela, o vereador passa a ter direito ao benefício depois de doze horas, no caso de pernoite. Se o vereador, assessor, diretor ou funcionário retornar para São Francisco do Sul, recebe a metade do valor. Ainda de acordo com a resolução, o presidente da Câmara só pode autorizar o pagamento da diária depois de receber uma justificativa por escrito contendo a finalidade da viagem. 


Tabela de valores (o último reajuste foi em 2006)


Grupos
viagens interestaduais com pernoite
interestaduais sem pernoite
p/ dentro SC c/ pernoite*
p/ dentro SC s/ pernoite
p/ outros países **
vereadores
R$ 600
R$ 200
R$ 400
R$ 150
R$ 1.400
D.A.S. 1, 2, 3 e 4
R$ 540
R$ 190
R$ 390,00
R$ 140
R$ 1.000
D.A.S. 5 e servidores efetivos
R$ 500
R$ 160
R$ 350
R$ 130
R$ 800
  
* viagens para as seguintes cidades catarinenses não dão direito ao recebimento de diárias, apenas ao reembolso dos gastos (exceto quando houver pernoite): Araquari, Balneário Camboriú, Barra do Sul, Barra Velha, Blumenau, Brusque, Camboriú, Campo Alegre, Corupá, Garuva, Gaspar, Guaramirim, Ilhota, Itajaí, Itapema, Itapoá, Jaraguá do Sul, Joinville, Massaranduba, Navegantes, Penha, Piçarras, Pomerode, Porto Belo, Rio Negrinho, São Bento do Sul, Schoereder e Timbó.
 
** viagens para países do Mercosul têm redução de 20%

sexta-feira, 26 de março de 2010

Hospital (e consentimento)

O pronto socorro do novo hospital de São Francisco, que corresponde à primeira parte das obras, deverá estar pronto até o final do segundo semestre deste ano. Já a ala hospitalar, nos primeiros seis meses de 2011. A previsão é da secretária de Saúde, Nadirinez Bolognini, que ontem esteve na Câmara de Vereadores atendendo convocação feita pelo presidente da Casa, vereador Vilson Reichert (PPS). O objetivo era detalhar o andamento das obras do hospital. Doado em 2007 pela empresa ArcelorMittal Vega, o projeto da unidade foi orçada em R$ 7 milhões. Sem dinheiro para bancar a obra, o município fechou um convênio de R$ 4,2 milhões com o Estado.

O que teria gerado o atraso das obras, segundo a secretária de Saúde, seria o enxugamento do projeto. Piso, contrapiso, drenagem e esgoto, segundo Nadirinez, foram excluídos dos planos para baratear e agilizar os trabalhos. O que a secretária chamou de “erro grotesco”. E alfinetou. “Ou não era pra sair, ou era uma obra eleitoreira”. Achando que a secretária estava falava do agora ex-governador LHS, o vereador peemedebista Jackson Portella se irritou e saiu em defesa do correligionário. Mas na verdade a crítica de Nadirinez tinha outro endereço – o ex-prefeito Odilon Ferreira de Oliveira, que não foi defendido pelos vereadores do PMDB.

O último passo para que as obras do hospital – paralisadas há alguns meses – fossem retomadas ocorreu na semana passada, quando LHS e o prefeito Zera assinaram um novo convênio em que o Estado, de acordo com a secretaria de Saúde, repassará R$ 4 milhões e a Prefeitura entrará com R$ 1 milhão. O novo hospital será quarenta por cento privado e sessenta por cento público.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Câmara hoje




Os vereadores discutem e votam logo mais, às 19 horas, projeto de lei enviado por Zera que trata do funcionamento do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. Pelo menos outros cinco projetos estão na pauta desta noite 
[veja relação completa abaixo]
. Mas não deverá ter menos atenção a participação da secretária de Saúde, Nadirinez Bolognini, convocada, a partir de um pedido do presidente da Casa, Vilson Reichert, para prestar esclarecimentos sobre as obras do novo hospital.





Projetos a serem votados hoje, segundo a assessoria de imprensa da Câmara:

- projeto de lei nº 147/2009: autoriza a Prefeitura a receber, por doação, para patrimônio público, quatro lotes de terreno, localizados no loteamento Jardim Residencial Ilha Bela (única discussão e votação);

- projeto de lei nº 18/2010: dispõe sobre a política de atendimento da criança e do adolescente, estabelece a estrutura e o funcionamento do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, do Conselho Tutelar e do Fundo Municipal da Infância e Adolescência e dá outras providências (única discussão e votação);

- projeto de lei nº 05/2010: denomina Dosolina Franchini da Rocha, a primeira lateral à direita da Rodovia Duque de Caxias, após a servidão Pedro Alexandre da Costa, sentido Centro/Balneários (segunda discussão e votação);

- projeto de lei nº 06/2010: denomina Augusto Rocha da Silva a primeira lateral à esquerda da rodovia Duque de Caxias, após a servidão Pedro Alexandre da Costa, sentido Centro/Balneários (segunda discussão e votação);

- projeto de lei nº 04/2010: denomina Francisco Carvalho a rua “I” do loteamento Jardim Residencial Gaivota, no balneário de Ubatuba (segunda discussão e votação);

- projeto de lei nº 03/2010: denomina Amario Estevão Coelho, a rua sem saída, primeira lateral à esquerda da rodovia Duque de Caxias, sentido Centro/Balneários, após a rua Benvindo Alves da Silva (segunda discussão e votação)

- projeto de lei nº 02/2010:dDispõe sobre a obrigatoriedade do uso da expressão Se beber, não dirija em todos os cardápios e propagandas de bares, restaurantes e boates, no município (segunda discussão e votação).

quarta-feira, 24 de março de 2010

Película

Daqui a pouco, às 19 horas, o projeto Cineclube apresenta o filme Domésticas – O filme (confira sinopse abaixo). O drama dirigido por Fernando Meirelles e Nando Olival tem duração de 85 minutos e será exibido no auditório do Museu Nacional do Mar (rua Manoel Lourenço de Andrade – Centro Histórico). A promoção é da Associação Amigos do Museu do Mar, Prefeitura, Fundação Catarinense de Cultura, IPHAN e Ministério da Cultura.  

sinopse
No meio da nossa sociedade existe um Brasil notado por poucos. Um Brasil formado por pessoas que, apesar de morar dentro de sua casa e fazer parte de seu dia-a-dia, é como se não estivesse lá. Cinco das integrantes deste Brasil são mostradas em "Domésticas - O Filme": Cida, Roxane, Quitéria, Raimunda e Créo. Uma quer se casar, a outra é casada mas sonha com um marido melhor. Uma sonha em ser artista de novela e outra acredita que tem por missão na Terra servir a Deus e à sua patroa. Todas têm sonhos distintos mas vivem a mesma realidade: trabalhar como empregada doméstica.

Na mesma moeda?

Na leitura de um expectador que estava na sessão solene da Câmara de Vereadores ontem à noite, o presidente Vilson Reichert deu o troco no Executivo, ao não chamar o secretário de Governo Carlos Scheffel para compor a mesa de autoridades. Dorlei – o vice-prefeito – ocupou a cadeira. Scheffel  tinha sido indicado representante do prefeito Zera por meio de ofício. E ele já aguardava ser chamado na ante-sala do Legislativo quando ouviu que o locutor do cerimonial encerrou a nomeação dos componentes da mesa do troféu Mulher Que Faz. Além do presidente da Câmara e do vice, a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de SFS, Renata Lima de Castilho, a gerente regional de Educação, Clarice Portella, e a primeira dama de Balneário Barra do Sul, Josiane Rodrigues (por que?), acomodaram-se nas cadeiras.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Quarentena



Atualizada 24/03, 11h50


“Quanto, em dinheiro, os vereadores gastaram em diárias em 2009?”
“Como é a tabela de preço das diárias. Por exemplo, viagens para dentro do Estado garantem quantos reais ao vereador?... Para fora do Estado, quanto?...”
“Quais os destinos dos vereadores em 2009?”

Essas foram as perguntas feitas pelo blogueiro em um ofício protocolado na Câmara de Vereadores no dia 10 de fevereiro deste ano. Quarenta dias se passaram... e nada. O Blog não pediu um favor. Oficializou o pedido de uma informação que o Legislativo tem a obrigação de prestar. Câmara e Prefeitura precisam abrir à população a "caixa preta" de seus gastos. Podem utilizar seus sites institucionais. Viagens para onde? Quais os resultados? Onde está o relatório disso?


O Blog recebeu os dados nesta terça-feira (23).

Atropelamento

Um homem de 53 anos morreu no início da noite de ontem, domingo, depois de ser atropelado por uma camionete na Estrada Geral do Ervino. João Graciliano Fernandes morreu na hora, segundo os bombeiros. O veículo, com placas de Jaraguá do Sul, era dirigido por Ilino dos Santos, 67 anos.

Homenagem

A Câmara de Vereadores realiza sessão solene às 19 horas desta terça-feira (23) para homenagear cinco mulheres de São Chico com o troféu Mulher Que Faz. Vão ser agraciadas Liamares Terezinha Furmann Pereira, Maria Gonçalves da Silva, Rosa de Lima Momm, Maria da Conceição Souza e Onélia Coelho dos Santos. A sessão acontece no plenário da Câmara.

Crônica

Esta Analogia do Barco quem envia é o leitor que prefere utilizar seu pseudônimo: "Berbigão Observador". 




A analogia do barco, já  que a administração atual tem como referência visual a proa de um barco, não poderia deixar de ser utilizada por críticos e defensores do atual governo municipal de nossa cidade. Comentários  como
 Está afundando!  ou  Tem muitos ratos no porão!, Estamos navegando em círculos, A tripulação vem de longe e não conhece bem o litoral e por aí vão.


De certa forma, sempre tivemos alguma coisa a ver com barcos. Ora, senão vejamos...
Fomos (re)descobertos com a chegada de um barco (nau) francês... Moramos em uma ilha onde por séculos, para se ir e vir, só de barco... O Capitão–Mor – nervoso (um tipo de Prefeito nervoso no passado) – Domingo Francisco Francisques, conhecido pela alcunha de “Cabecinha” (embora só fizesse coisa de cabeçudo*), amarrou um desafeto seu, o padre local, e o enviou com poucos mantimentos mar adentro... Imagine se a moda pegasse... Haja canoas.

O desenvolvimento da cidade ocorreu sob nossas vistas, enquanto víamos o movimento de cargas e navios nos antigos trapiches do Centro Histórico. Hoje na atual conjuntura portuária e administrativa municipal estamos literalmente apenas “a ver navios”. Um navio (como aquele símbolo que a Prefeitura usa), assim como uma cidade, é uma coletividade em movimento, mesmo que seja um movimento metafórico em direção a alguma coisa. Exemplo:
São Francisco está indo de mal à pior.

Partindo desta analogia do barco, que alguns gostam de usar, poderíamos comparar nossa cidade com um barco, certo? Bem, neste caso alguns tem cabines com ar condicionado no
deck superior. Enquanto outros, dormem com os ratos no porão.
Uma administração, assim como um barco, também sofre com a intempérie e pode ficar à deriva, ou encalhar, ou ser tomada de assalto por assessores. Ops, digo... piratas de outras cidades. Uma cidade assim como um barco pode passar por “águas turvas”, “mar de lama”, “ondas de boatos”, e “mar que não está para peixe”. Uma cidade, assim como certos navios... pode “perder o rumo “.

- Senhor, os passageiros estão reclamando. Acham que nestes quatorze meses estamos andando em círculos.

- E tem toda a razão de reclamar. Será que não tem ninguém dirigindo este troço?
- Proteste ao comandante.
- Mas o senhor é o nosso comandante !
- Ah, é  mesmo.
- Neste caso, não aceito os protestos.
- Diga-lhes no programa da rádio, no jornal do Gonzales e no do Rossine que está indo tudo muito bem! E que o resto é culpa, é mentira da tripulação anterior. Ou então...
- Senhor, os passageiros (munícipes) estão chiando. Querem ir na sua cabine, mas dizem que o senhor e seus oficiais  não atendem ninguém. Querem saber para onde estamos indo. Dizem que estão pagando (IPTU, alvará, taxas etc.) pela viagem, e querem ir para um porto seguro. Acham que estão “apenas a ver navios”.
- Sem piadas óbvias, por favor. Estamos no rumo certo. O que atrapalha são os passageiros.
- Mas senhor, isto aqui é a casa do povo... Digo, um navio de passageiros.
- Não interessa! Os passageiros reclamam demais. Querem IPTU menor, ruas pavimentadas, água nos balneários no verão, quinhentas casas populares, essas frescuras todas. Não deixam a gente trabalhar. Sem os passageiros este navio funcionaria bem melhor, chegaríamos ao destino que planejei sem problemas, sem estas chateações, com passageiros legisladores, passageiros cabeludos, passageiros policiais, passageiras que pesam comida etc.
- Ora senhor, mas os passageiros escolheram o senhor capitão para levá-los a um destino melhor que o prometido pela tripulação anterior... E o senhor quer se livrar deles?
- Fazer o quê? Não se pode agradar a todos...

Frase da semana: Se ao comandar um navio, você não conhece bem sua tripulação nem sabe ao certo para onde ir, não haverá ventos favoráveis, por melhores que sejam, que lhe permitam concluir a sua viagem. 

Seminário

A secretaria de Meio Ambiente promove logo mais à noite no Cine Teatro X de Novembro um seminário pela passagem do Dia Mundial da Água, comemorado neste dia 22. Com início às 18h30, o evento contará com palestras do secretário da pasta, Cláudio Tureck, de Roberson Alberto Maciel (Samae) e José Mário Gomes Ribeiro (Comitê Cubatão e Cachoeira Joinville). A gestão da água, o abastecimento em São Francisco do Sul e as experiências dos comitês e bacias hidrográficas estão entre os temas das palestras. A entrada é gratuita. Informações pelo telefone 3444-0198 ou pelo e-mail smma@saofranciscodosul.sc.gov.br.

sábado, 20 de março de 2010

Vídeo

Entrevista com o Secretariado - Obras é mais um produto FranciscoAlceu Produções! 



Crônica

Do Estaleiro, no Distrito do Saí, Joel Souza manda Onde canta o sabiá? Ele aposta que pessoas, digamos..., mais maduras vão se lembrar dos fatos descritos. E até se identificar com eles. Boa leitura!



Depois de muitos anos morando em vários cantos do Brasil, estou voltando para a querida São Chico, minha terra natal. Afinal, também tomei água da carioca. Será que tem emprego para quem vem de fora? Quem sabe na Prefeitura.


Já estou em Araquari...
"Mas bá, tchê!" Ainda tem esse trilho cruzando a rodovia? Falta um viaduto aqui.
"Ô, meu!" Ainda não reabriram o canal do Linguado. A montante está bem assoreada, será que é detrito com metais pesados de Joinville?
Não estou conseguindo sintonizar a Carijós. Lembro que era quase no final do dial.


Minha terra tem palmeiras onde canta o...
"Aí, mano!" Tiraram as juçaras e instalaram uma siderúrgica. E esses ônibus lotados vindos de Joinville, porquê entram ali?
Silo! Tem baile sábado... Virou igreja.
Chico! Tem manteiga?
Sumiu a Imaribo... Bom, a madeira também.
Será que tem jogo no campo do Atlético? Virou “lôjinhas”. Barato, “brimo”, leva!


O jacatirão já está florindo. Já tem caranguejo. Vou ver se está correndo ali no mangue da... “Uai, sô"” Dona Faustina, cadê o seu mangue?
O Sordengo... Mesmo destino do Vitória.
Ponte da Pedreira...
Seu Aleluia! Tem pó xadrez?
Vou dar uma olhada nos barcos passando por baixo da ponte para comprar... Cadê o rio e a fábrica de gelo?
O Bela Vista virou ruínas... Só restou uma bíblia. Não tem mais pátio para os circos, os troles, o Sereia...


Onze horas. A baiúca está mais fraca. Baixaram a rotação ou será a velhice?
“Ó xente, meu bixim!”, como o porto cresceu. Pena que fede e tem muito pó. Não tem mais a selva de pedra.
Gostaria de ir no Paulas. O Psiu Vem Ca., seu Pedro Silveira, o Serrinha do Brito... Ou no Rocio Pequeno. O Jorinha, o parquinho, o Papa-açucar... 


Ôôô,  maquinista! Desisto. Vou para o Centro.
Não tem mais o Hass, o Estanislau... Já vejo a Baía Babitonga. Não tem o Da! 
Aterro... Sereia... deck... 500 anos... mão única... 
Que cheiro de esgoto!
O Mercado tá bonito.
Sezalpino quebra-pedra! Bota um pingado!
Chega, Carnaval! Quero ver escolas desfilando aqui na Babitonga.
Seu Correia tem uma... O Guarujá virou banca.
Não vejo a Bernardina do Boi, o My Friend...
Gostaria de dar uma paradinha, não encontro vaga.


A Prefeitura... quem será o Prefeito? Celso Pessoa, Schimit, Camargo ou algum aventureiro?
Bolacha! Cadê a Vagabunda?
A igreja está como o mercado...
“Arriégua!” O que faz aquele cabeludo sentado numa mesinha ali na praça?
Vou para as praias...


Quanto pátio de container.
Seu João Melo! Tem leite?
O aeródromo não mudou muito.
Seu Merquides! Tem peixe?
O Forte... Cadê os milicos?
Vou tomar uma gelada na... a Velha Oca sumiu.
Construíram mansões e se apossaram da margem do rio, se fossem “pés-de-chinelos” já teriam sido expulsos por ser área de preservação.
E aquele tubão atravessando o rio?
Será que caminhar na areia da praia ainda faz aquele barulhinho assobiado?


O Iate Clube, o Pontal da Figueira... um porto?
A baiagu do seu Dadá... Seu Dadá  sempre dizia: “O nome da ilha é Baiagu e não Baiacu.”
Vou para a Enseada almoçar...


Majorca? Vou conhecer. Ia... Tá  tudo alagado.
Seu Bossi! Tem um PF?
Agora é ponte de concreto... “Caracas!” O que faz aquela máquina cavando a praia? Um canal... Será que vai ficar bom de dar uma tarrafada?
O Turismar está diferente... Um molhe!
A Prainha tem calçadão... 


“Meu padim pade Cisso! Rasgaram as dunas com uma estrada!
- Moço, favor, uma informação! Até onde vai esta estrada, até o Ervino? Virou parque ecológico... Tem um emissário, é? Obrigado.
Motos e bugues nas dunas... Não é parque? Bom, não existe nenhuma sinalização.
Seu Alcides! Tem butuca?
Parque... emissário. Nesse angu...
Seu Ervino! Bota uma “lisa”. Pode ser a suprema do João Quirino. É pra tirar o pó da goela, que o areião tá brabo.


O que será que está escrito naquela placa que está virada para cima?
Ferry boat para a Vila da Glória”. Vou lá.
Bela travessia... O último é às 15 horas. Depois, voltar para a ilha, só por Joinville ou Garuva.
“Ô, cabra da peste!” Ainda é estrada de chão.
Zinho Batista! Tem camarão? Pesa dois quilos que eu pego na “vorta”!
Dona Terezinha! Reserva duas roscas de polvilho da dona Cedália.
A capela está bem conservada. Tem pracinha, invasão...


“Cacilda!” Que trapichão! O Vile Klind não precisa mais empurrar na lama a bateira cheia de passageiros da lancha.
PTC... Proibido isso, proibido aquilo... E o que faz aquele automóvel no trapiche?
Não tem mais figueiras... Tem árvore de concreto, mundo de resina e homem de metal.
A praia Bonita... só continua bonita até o Combro.
Seu Pedro Barulho! Tem gente pichando o trapiche!
Vou na terra do falanstério...


- Moço, favor, uma informação! Para onde bombeiam toda essa água? Para laminação e o Samae fica com a sobra, é? No Estaleiro também bombeiam para as praias, é? O quê? Aqui no Distrito do Saí não tem água tratada nas casas e ainda falta na alta temporada? Também falta energia, é? Mas que barbaridade!


Seu “Artino”! Tem melado com farinha?
O casarão dos Backmaia está  ruindo...
Seu Otto! Ouvi falar que o Iphan mandou um monte de dinheiro para São Chico!
“Égua!” É pinus para todo lado! Acabaram com a papangoela.
Por isso que ainda não vi nenhum sabiá, não tem mais o que eles comerem.
Lá tiraram as juçaras, aqui as papangoelas...


E agora? Onde canta o sabiá?


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sexta-feira, 19 de março de 2010

Assinatura

O governador Luiz Henrique da Silveira e o prefeito Luiz Zera assinaram ontem à noite o convênio que vai permitir a continuidade das obras de construção do novo hospital de São Francisco do Sul, paralisadas há alguns meses. O ato aconteceu durante a abertura do 45.o Encontro de Secretarias Municiais de Saúde de Santa Catarina, no hotel Vila Real.

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E ontem, também, um novo mal estar político na cidade. Embora o governador tenha citado a presença dos vereadores francisquenses, inclusive a do vereador "Uilson" Reichert, na pronúncia de LHS, a participação do chefe do Legislativo não estava na lista de componentes da mesa de autoridades anunciada pelo cerimonial do evento. Em protesto, a maioria dos vereadores, inclusive o presidente da Câmara, se retiraram do evento logo depois do discurso do governador.