quinta-feira, 2 de junho de 2011

Segurança para inglês ver

Impressionante o aumento de relatos que têm chegado ao blogueiro sobre arrombamentos e furtos a casas na região das praias. Um amigo, morador de Ubatuba, contou nesta terça (31) que na semana passada, nas “bandas” onde mora, três casas foram alvo em menos de 48 horas. “Não podemos mais sair de casa tranquilamente, pois senão vem alguém e rouba a casa”, disse.

As trombadas entre policiais nas calçadas que se via nas na praia durante o verão, para garantir a tranquilidade da turistada, foi substituída neste outono por um cenário de abandono por parte dos órgãos de segurança pública. Faltam policiais; falta viatura. Já ouvi de oficiais e supostos entendidos em segurança pública que a sociedade se ilude ao pensar que mais gente de marrom e mais carro com giroflex vai garantir a almejada paz e sossego. Pode ser. Mas o que tem sido experimentado na região balneária da província de SFS é sacanagem! É o extremo.

Minha fonte do Ubatuba reconhece que “não podemos nem falar mal dos policiais, porque dessa vez eles não têm. Tem uma viatura só na praia. Querer que eles vigiem tudo é desafiar a lei da física. Um corpo não pode estar em dois lugares ao mesmo tempo”, brinca. Ele atribui a responsabilidade aos “patrões”, aos oficiais.

Recentemente moradores do Majorca (Ubatuba), representantes das polícias civil e militar, da Prefeitura e da associação de bairro se reuniram para discutir a falta de segurança. Necessidade de mais homens (podem ser mulheres, também!), espera pela instalação – há tempo – prometida delegacia de polícia dos balneários e preocupação (por parte da Prefeitura) que estaria ocorrendo para, por meio de melhorias na iluminação pública, inibir ações criminosas foram alguns assuntos tratados no encontro. Também ficou encaminhada a retomada das atividades do conselho de segurança (Conseg). Neste, caso, a participação popular será fundamental. Aliás, como em todos os outros casos em que estiver em questão o campo público, não deixando a responsabilidade apenas nas mãos dos agentes do estado.  

Concordo com o pensamento de que o turismo é bom para a cidade quando – primeiramente – é bom para os moradores. No quesito segurança, por enquanto só tem farda e giroflex para inglês (ou joinvilense e curitibano) ver. Ao zarparem, os “papa berbigão” amargam o descaso estatal.

8 comentários:

  1. Engraçado! Acabou o verão, reduziu drasticamente o efetivo. Agora o povo fica abandonado à mercê da marginalidade. Aí vem uma pergunta que não quer calar: o que faz um policial militar de plantão 24 horas no Museu do Mar? Seria a proximidade da casa do Prefeito e a manutenção de sua segurança?

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  2. Só lembrando que o Blog NÃO publica mais comentários anônimos... Ponha - pelo menos - o primeiro nome. Não dói nada! Exerça sua cidadania; sua liberdade de expressão!

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  3. Engraçado, quando a CELESC entra no MAJORCA, corta a luz, a comunidade reclama....O crescimento desordenado, sem estrutura, com a migração de todo tipo de pessoas, boas, ruins etc... faz com que o aumento na violencia, desemprego aumente, deveria ter uma lei no municipio, veio pro municipio sem um local liberado para construção ou para invasão, ja deveriam de segurar alí no linguado e mandar retornar!!!!!!!!!!

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  4. Marlon Fretas Rocha3 de junho de 2011 às 11:39

    Sr. Cleverson, não sou defensor, mas ja viu a quanto tempo o policial militar tem expediente de 24 horas alí??? pois é, muitos comentários infelizes como o seu, são feitos sem embasamento nenhum, pela pesquisa apurada hoje, eles tem a guarnição alí, a, aprixamadamente 10 anos.
    Amigo e querido Buéri, daqui a pouco vão falar que a guarnição estará alí pq vc será o nosso próximo vereador, e devido a aproximidade do seu local de trabalho. Abração, parabéns e desejo sucesso a este seu impactante retorno!!!!

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  5. IN(segurança) é coisa séria e deve ser tratada como tal. Autoridades e população tem parcela de responsabilidade e devem participar das soluções. Além das áreas diretamente engajadas, como as polícias e Sec Seg, outros setores públicos devem contribuir: fiscalizar e evitar invasões e construções irregulares e até ilegais, iluminar e sanear as periferias, dotar de transporte público, criar praças e áreas de lazer para que os bairros próximos às prais não sejam apenas utilizados pelos turistas durante as temporadas e fiquem às moscas no restante do ano, por falta de moradores fixos que lá não encontram as condições mínimas de sustentação e habitabilidade etc. são pontos a serem discutidos.

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  6. Marlon, em relação ao seu infeliz e preconceituoso (pra não dizer desumano)comentário a respeito da migração de pessoas para a cidade, venho lembrar-lhe que vivemos em um país democrático, em que as pessoas têm o direito de ir e vir, assegurado pela Constituição Federal de 1988, que em seu art. 5º, inciso XV preceitua que "é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, premanecer ou dele sair com seus bens", ainda que seus bens sejam unicamente suas roupas, e ainda que o local para onde vão seja o Majorca. Existe muita gente de bem lá, digna, que construiu sua propriedade de forma legalizada. A ditadura acabou há décadas.

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  7. A culpa do crescimento desordenado é de quem facilitou a invasão de alguns bairros da cidade, ou seja, tem bairros em nossa cidade, ondesoos sabedores que estão abaixo do nível do mar e mesmo assim, os nossos administradores anteriores sabiam do risco ambiental e socioecônomico que iria ocorrer, temos casas construídas em áreas de preservação permanente, em terreno público e nunca alguma autoridade da epoca verificou? isto , tudo para dizer, que DEMAGOGICAMENTE políticos da epoca para ganhar votos deixaram acontecer , agora o caos esta ai para os futuros prefeitos resolverem.

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  8. Sò para registro, acho errado mais é oq é..

    Segundo me foi passado, o Policia de Plantão 24hrs na frente do Museu Nacional do Mar é aposentado e trabalha de segurança. Pelo certo, não poderia usar a farda, mais como estamos em SFS..

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