quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Explore-se o Turismo; não o turista

Senhorinha da Vila da Glória contou algo interessante (e um tanto decepcionante neste início de tarde). 

Acompanhou num táxi, nesta manhã, casal paulista a uma floricultura da região da Barão do Rio Branco. A corrida custou R$ 4,50, relatou a mulher. Antes, indagado pelo mesmo casal, um outro taxista da região do Centro Histórico, onde estavam os turistas, teria dito: "A corrida até lá vai sair por uns R$ 30." 


Desconfiados, os visitantes questionaram a uma comerciante também do Centro Histórico se a tal floricultura era tão longe assim. A senhorinha "abelhuda" disse para deixar com ela: procurou outro táxi e acompanhou o casal (ela disse ao dono do "carro de praça" que eram seus parentes) até a floricultura. 


Por precaução, a comerciante - que já estava sentindo vergonha alheia por suspeitar de uma tentativa de exploração de turistas - orientou o casal que escondesse tudo o que "denunciasse" que estavam na cidade a passeio: câmera fotográfica, mapa etc. 


Táxi pego; corrida paga (R$ 4,50 - o retorno ao Centro Histórico custou R$ 5, porque o trajeto foi um pouco mais longo); e a senhorinha ainda ganhou uma das flores como forma de gratidão.

Um comentário:

  1. É, além de não ser tentado a roubar o turista (e os nativos), os fornecedores de serviços e produtos devem atentar à forma urbana como TODOS devem ser tratados. Ao entrarmos em um estabelecimento comercial, qualquer deles, esperamos um bom atendimento, o que não é comum ainda em nossa cidade.

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