segunda-feira, 7 de abril de 2014

Contraponto: associação da nova comunitária contesta as aspas

Ao discordar (principalmente) da palavra esquema e das aspas em comunitária no post anterior, o presidente da entidade responsável pela instalação da rádio das praias me enviou o e-mail abaixo.

Como não justifiquei na última postagem, vai agora: as aspas valem para a maioria absoluta das (importantíssimas) comunitárias país afora. Têm o potencial de fazer o contraponto à mídia tradicional; de fugir do viés mercantilista que geralmente permeia as empresas de comunicação. Se o financiamento, a potência, a burocracia precisa ser revista em favor dessas emissoras, o mesmo não digo do imperioso (e criminoso) controle religioso e político das "comunitárias". A começar por São Chico.

Mas vamos ao contraponto: 


Eu Francisco Abrantes Pego, na qualidade de Presidente da Associação Comunitária Ubatuba, venho esclarecer os fatos citados pelo nobre Jornalista.

Em relação ao termo escrito como Rádio ‘’ Comunitária’’, entre aspas Comunitária, venho informá-lo que nossa Associação é uma Associação íntegra e que realmente somos da comunidade da região das praias, cumprimos todas as exigências feitas pelo órgão que emite a concessão e regulamenta a atividade que é o Ministério das Comunicações.

Respeito sua opinião, mas não posso concordar com a palavra ‘’esquema’’, pois apesar de saber quem é nunca tive a oportunidade de conversar pessoalmente com o Presidente da Câmara Municipal o Vereador Clóvis Mathias, sou uma pessoa que nunca tive nenhuma mancha na minha história, tenho 66 anos, sou um Tenente reformado do Exército e sempre fui muito transparente nas minhas ações e nunca tive ‘’esquema’’ com ninguém e nem permitiria em nenhum projeto em que eu estivesse a frente, na minha interpretação posso estar errado e se estiver me desculpe mas esta palavra pode ter um sentido pejorativo.

Nosso quadro diretivo é composto por pessoas ligadas a pesca, comerciantes, clube de mães, aposentados e demais entidades, estamos com toda a documentação legalizada e nossa intenção realmente é abrir um espaço comunitário, dentro daquilo que a lei nos permite, somos contra também quem utiliza este determinado veiculo de comunicação para determinados fins ou segmentos e acreditamos que esta emissora vai somar a região das praias.

Não podemos também ser culpados pelo governo abrir este tipo de concessão, no qual participamos por vontade própria e acreditamos que a difusão de idéias venha a somar para esta comunidade.

Em relação ao nome do referido secretário, temos o respeito por ser integrante da associação e tem nos ajudado em todo processo.

As portas estão abertas a este ilustre jornalista, respeitamos suas opiniões e sabemos que tem um amor pelo especial pelo rádio.

Um grande abraço

Francisco Abrantes Pego.

2 comentários:

  1. Como morador das praisa jamais ouvi alguem falar sobre esse senhor Fernando Abrantes Pego. Eleveh tao inexpressivo perante a comunidade que em seu perfil do facebook tem apenas 71 amigos.

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  2. César Augusto Azevedo dos Santos8 de abril de 2014 às 16:25

    Rádio comunitária? Até onde se sabe, entidades que desejam um canal de rádio comunitário devem ter origem na sociedade civil organizada e com o objetivo de dar visibilidade aos segmentos sociais que não contam com espaço na mídia tradicional. Se a origem do processo vai partir do Executivo e do Legislativo então algo está errado. Mas como até Igrejas já conseguiram concessões comunitárias e educativas do Planalto, nada mais me surpreenderá.

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