Maria Benta Cunha ficará lá até sábado. A qualidade do telefonema não estava das melhores, mas deu para imaginar, a partir da narrativa de seu “Cajú” (apelido do transplantado), o significado que o gesto de dona Maria e da família dela tem para ele.
Dona Maria contou ao vivo não ter titubeado ao decidir doar os órgãos de Eugênio Virgílio Branco, falecido num acidente de trânsito na Vila da Glória. Afinal, o irmão dela chegou a ficar à beira da morte, mas também foi salvo por um transplante (de rim).
— Então quando aconteceu isso com o meu filho, eu não contei tempo de doar. Aí eu doei. E está aí: tem dois enxergando, dois vivendo com os rins dele e o seu Cajú com o coração — disse Maria, lembrando que foi localizada por seu Cajú com a ajuda do Facebook, já que o hospital onde ocorre o transplante não pode informar os dados da família doadora.
Não é sensacionalismo; é fato. Se você é muito sensível a cenas emocionantes, não dê play no vídeo abaixo. Trata-se de um registro do primeiro encontro entre dona Maria e seu Cajú.
Publicação by Andre Luiz.
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