segunda-feira, 15 de junho de 2015

Também deve-se manifestar contra mazelas locais

Diz-se sozinha na Praça Getúlio Vargas, sexta à tarde, uma moradora do Morro da Cruz que ouviu pela rádio o chamamento de um ex-servidor da secretaria de Saúde a respeito de uma uma manifestação por melhorias na área. A pedido do cidadão (cujo nome me escapa agora), anunciei no programa. Mas manifestei ceticismo quanto à adesão. Claro que a mobilização foi capenga: nada vi em redes sociais ou qualquer outra forma de “agitação”. Mas a aguerrida Cidadã (com c maiúsculo) estava lá: sexta-feira (12), 13 horas.

De fato a saúde não está no seu melhor momento. Meu termômetro são as reclamações diárias de falta de medicamentos, profissionais e materiais básicos nas unidades espalhadas pelos bairros. 

Mas ainda que alguém ou algum grupo tivesse pago chamadas no intervalo da novela das nove, alguém se dignaria a dizer em praça pública: “Olha, autoridades... Acho que precisamos conversar sobre a saúde em São Francisco do Sul”?

A inércia da sociedade soa como música aos ouvidos delas — as autoridades.

E não, não vivemos no pior dos mundos. A questão é que nos propusemos a falar sobre o "quintal de casa".

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